abril 26, 2023
SENAI-RN e Petrobras discutem projetos e ampliação de parcerias com foco em energias renováveis
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“Nós viemos conferir in loco quais são as nossas principais sinergias e como podemos impulsionar essa parceria, que consideramos muito importante”, disse o diretor de Transformação Digital e Inovação da companhia, Carlos Augusto Burgos Barreto.
O encontro reuniu executivos da Petrobras e do SENAI no Hub de Inovação e Tecnologia (HIT), complexo que sedia, na capital, o Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis e o Centro de Tecnologias do Gás e Energias Renováveis (SENAI/CTGAS-ER), principais referências do SENAI no Brasil em Pesquisa, Desenvolvimento, Inovação (PD&I) e soluções de educação profissional para energias, gás e sustentabilidade.
Relacionamento
A Petrobras é uma das principais clientes do SENAI-RN em serviços tecnológicos e PD&I. Vinte e um anos atrás, foi, junto com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), sócia-fundadora do CTGAS-ER.
Com o Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis, o projeto mais recente é a Bravo, “Boia Remota de Avaliação de Ventos Offshore”, tecnologia inédita no país, em fase de desenvolvimento para a nova fronteira do setor de energia.
“Nós temos com a Petrobras um longo histórico de relacionamento e o que estamos discutindo hoje são novas fronteiras a serem desbravadas, entre a companhia, que é a maior empresa do Brasil, e o SENAI, a maior rede de pesquisa aplicada do Brasil. É um momento que encaramos como oportunidade de parte a parte para otimizar tempo e gerar as respostas ou parte das respostas que o setor quer e precisa através desses dois gigantes. Enxergamos essa discussão, sem dúvida, como oportunidade para a pesquisa aplicada no Brasil voltada à transição energética e às energias renováveis”, diz o diretor do SENAI-RN e do Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis, Rodrigo Mello.
Metas
A visita dos executivos da Petrobras ao SENAI está inserida em um contexto em que a companhia tem anunciado esforços para diversificação do portfólio, contemplando projetos rumo à transição energética e à redução das emissões operacionais de gases de efeito estufa. O objetivo, segundo informações divulgadas pela empresa, é atingir metas de curto e médio prazo e neutralizar as emissões nas atividades sob seu controle até 2050.
Um dos segmentos priorizados para estudos aprofundados, no Plano Estratégico que traçou para o período de 2023 a 2027, é a energia eólica offshore. A empresa também prevê uma nova diretoria, na área de transição energética.
“O Cenpes (Centro de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação Leopoldo Américo Miguez de Mello, da Petrobras) já elegeu algumas tecnologias como nossas prioridades, incluindo eólica, solar, hidrogênio e biocombustíveis, mas também mantém pesquisa em outras tecnologias”, disse Carlos Augusto Burgos Barreto, acrescentando que a diretoria de Transição Energética será encarregada de apresentar diretrizes para a área.
Além dele, participaram da reunião a gerente executiva do Cenpes, Maiza Pimenta Goulart, o gerente de Relacionamento Externo da companhia, Francisco Vervloet, o gerente da Termelétrica Vale do Açu, de Alto do Rodrigues (RN), Renato Araújo, o assessor da presidência, Shields Aquino, o pesquisador do Cenpes, da área de PD&I em Downstream, Midstream & Sustentabilidade/Tecnologias de Energia & Descarbonização/ Tecnologias para Energia, Max Mauro Reis, e o coordenador de Pesquisa & Desenvolvimento do ISI-ER, Antonio Medeiros.
Os principais laboratórios do HIT SENAI nas áreas de energia e segurança do trabalho foram visitados pelo grupo. A programação incluiu, após a visita, um encontro dos executivos com o presidente do Sistema FIERN, que engloba Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte, SENAI, SESI e IEL no estado, Amaro Sales de Araújo, e uma reunião com o reitor e equipe da UFRN, José Daniel Diniz Melo.
