agosto 13, 2022
Assembleia votará projeto que proíbe cigarros eletrônicos em ambientes fechados no RN
Nenhum comentário | Deixe seu comentário.Projeto será votado em breve pela Assembleia Legislativa - Foto: Pixabay
O parlamentar alega que a comercialização desses produtos é proibida no Brasil, por meio de resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Hermano enfatiza, ainda, que o uso desses cigarros eletrônicos expõe o organismo dos fumantes “a uma variedade de elementos químicos gerados pelo próprio dispositivo (nanopartículas de metal), e pela relação direta com o processo de aquecimento ou vaporização, já que alguns produtos contidos no vapor de cigarros eletrônicos incluem carcinógenos conhecidos e substâncias citotóxicas, potencialmente causadoras de doenças pulmonares e cardiovasculares”.
O deputado estadual acrescenta que o uso dos cigarros eletrônicos está ligado ao desenvolvimento de síndromes como a Evali, sigla que, em português, significa “doença pulmonar associada ao uso de produtos de cigarro eletrônico ou vaping”. A doença respiratória aguda gera tosse, falta de ar e dor no peito, sendo comuns também dores na barriga, vômitos e diarreias, além de febre, calafrios e perda de peso, podendo facilmente ser confundida apenas com um quadro gripal.
A Evali pode causar ainda fibrose pulmonar, pneumonia e chegar à insuficiência respiratória. Observamos também início de bronquite asmática nos usuários e doença pulmonar obstrutiva crônica, levando as pessoas a adoecerem gravemente, e inclusive, vir a óbito.
Fumante passivo
O fato de o cigarro eletrônico não provocar cheiro no ambiente causa a impressão de que o vape só é prejudicial para quem fuma. Ainda não há unanimidade sobre os riscos que o vapor produzido pelo cigarro eletrônico gere para terceiros, mas especialistas defendem que fumantes passivos também podem ser afetados.
Alguns estudos apontam que o risco de um fumante passivo de cigarro eletrônico desenvolver bronquite pode chegar a 40%.
Fonte: 98fmnatal.com.br