outubro 26, 2021

[APODI] Vereadores protocolam reclamação formal contra eleição da mesa diretora da CMA

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Foto: Reprodução

Nesta última segunda-feira (25), os vereadores Railton Diógenes, Ângelo de Dagmar, Charton Rego, Ednarte Silveira e Adailton Targino protocolaram na secretaria da Câmara de Apodi uma reclamação formal contra o ato de alteração da Lei Orgânica e, consequentemente, a antecipação da elição da mesa diretora.

“A eleição da nova mesa diretora foi totalmente irregular, visto que para isso seria necessária a aprovação de uma emenda à Lei Orgânica com pelo menos dois terços dos votos dos vereadores.”, alegam os vereadores. 

A eleição da mesa diretora da câmara municipal de Apodi para o biênio 2023/2024 ocorreu na última quinta-feira (21), houve princípio de tumulto que culminou com o abandono de 5 vereadores da sessão durante as deliberações e votação da nova Lei Orgânica e Regimento Interno da Câmara. 

Os vereadores alegam irregularidades no ato, segundo apontamentos, para aprovar mudança na lei orgânica deveria ser aprovado por 2/3 dos vereadores, ou seja aproximadamente 8,666 do votos da Casa (maioria absoluta). Durante a votação, o plenário contava com 8 vereadores com presença registrada. 

#Opinião  Base governista rachada?

Após a sessão tumultuada da última quinta (21), o que pudemos acompanhar nas redes sociais foi uma verdadeira queda de braço entre "os aliados" do Governo Municipal. De um lado, militantes apoiavam e legitimavam a reeleição do vereador Júnior Souza (MDB). 

Em contra ponto, militantes ligados diretamente a Alan Silveira (Prefeito Municipal), alegavam traição e quebra de acordo. Alguns falavam até em "golpe". Mesmo com um presidente ligado a sigla [MDBista], parece que o nome favorito do Palácio Francisco Pinto foi preterido durante as articulações.  

O vereador Júnior Souza milita na política desde 1989, quando obteve seu primeiro mandato eletivo, já filiado aos quadros do Movimento Democrático Brasileiro-MDB. De lá para cá já se vão quase 32 anos de dedicação a vida pública e ao partido. 

Mesmo diante desse longo e expressivo tempo de filiação e apoio partidário, sua articulação e reeleição foi vista como "traição" dentro dos quadros do partido no município. 

Fonte: www.outroponto.com.br

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